terça-feira, 13 de novembro de 2007

Feira de Fátima reúne trabalho e lixo

Feira que já existe há 50 anos não tem preocupação em tratar da questão da limpeza

Segundo os feirantes mais antigos, a Feira do Bairro de Fátima existe há mais de 50 anos, sendo realizada todas as quartas-feiras. Nela, encontramos flores, peixes e carnes, frutas e verduras, doces e ovos, condimentos e até roupas.

Durante a visita, a redação percebeu que cascas de frutas, frutas estragadas, entre outras coisas, ficam jogadas no meio da rua. Os feirantes não recebem da prefeitura nenhum contêiner para colocar o lixo e alguns não têm mesmo a preocupação de deixar o local limpo. No entanto, isso é comum em outras feiras existentes pela cidade.

Devido à sujeira e o mau cheiro produzido pelo o acúmulo de lixo, o dono do quiosque que fica vizinho à feira reclamou com a prefeitura o descaso que a Emlurb tem com o recolhimento do lixo no local. Segundo a vendedora Márcia Braga, que trabalha há cinco anos no quiosque, a feira não possui recolhimento próprio, sendo feito a limpeza nos dias que os caminhões passam no bairro, ou seja, na terça-feira, na quinta-feira e no sábado. Nesse caso, o lixo acumulado ficaria nas ruas até um dia depois da feira

Apesar de tudo isso, a feira ainda é fonte de renda para muito trabalhadores. Como ela é itinerante, passando todos os dias por bairros diferentes, eles acabam trabalhando durante toda a semana. O custo maior que têm é com transporte. Para quem não tem carro que leve suas mercadorias para o bairro do próximo dia, é necessário pagar um taxa que varia entre R$60,00 à R$70,00.

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