Para Francisco Evaristo, que está na feira há 20 anos, o trabalho forte compensa, pois é do lucro das vendas que ele tira o dinheiro para pagar o colégio dos filhos e as outras despesas da casa, embora, ele admita que nem sempre consegue pagar todas as contas
Um dos feirantes mais antigos, João Rodrigues, mais conhecido como Dão, trabalha há 45 anos na feira. Para ele, a idéia de barracas padronizadas não funcionaria, pois elas precisam ser desmontadas facilmente devido ao seu transporte diário. Dão, considera a sua barraca limpa, mesmo com lixo no chão e reclama de alguns feirantes que não preservam as barracas.
De acordo com o gari Silvan Mendonça, que trabalha exclusivamente na feira há um ano, o caminhão de recolhimento só passava dois dias depois. Ele começa a limpeza da feira e do seu entorno às 12 horas e fica até às 16h30. Silvan usa apenas um pequeno contêiner para transportar o lixo até a esquina da feira, onde ele fica entulhado, até o caminhão passar. Para ele, os feirantes estão sujando cada vez mais a rua. Nas suas contas, antigamente ele usava 70 sacos de lixo de
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