terça-feira, 13 de novembro de 2007




Para Francisco Evaristo, que está na feira há 20 anos, o trabalho forte compensa, pois é do lucro das vendas que ele tira o dinheiro para pagar o colégio dos filhos e as outras despesas da casa, embora, ele admita que nem sempre consegue pagar todas as contas em dia. Segundo ele, que nasceu em Canidezinho, o lixo é recolhido no mesmo dia.

Um dos feirantes mais antigos, João Rodrigues, mais conhecido como Dão, trabalha há 45 anos na feira. Para ele, a idéia de barracas padronizadas não funcionaria, pois elas precisam ser desmontadas facilmente devido ao seu transporte diário. Dão, considera a sua barraca limpa, mesmo com lixo no chão e reclama de alguns feirantes que não preservam as barracas.

De acordo com o gari Silvan Mendonça, que trabalha exclusivamente na feira há um ano, o caminhão de recolhimento só passava dois dias depois. Ele começa a limpeza da feira e do seu entorno às 12 horas e fica até às 16h30. Silvan usa apenas um pequeno contêiner para transportar o lixo até a esquina da feira, onde ele fica entulhado, até o caminhão passar. Para ele, os feirantes estão sujando cada vez mais a rua. Nas suas contas, antigamente ele usava 70 sacos de lixo de 50 litros, no entanto, essa quantia não é mais suficiente. O próprio Silvan não se preocupa em colocar o lixo dentro de um saco, deixando-o ao léu.


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