terça-feira, 16 de outubro de 2007

Internauta Colaborativo

O que o jornalismo colaborativo se apropria do princípio ativo da internet, ou seja, a interatividade. Qualquer site que esteja aberto a esse tipo de colaboração irá receber textos de profissionais e na grande maioria das vezes, de anônimos. É ai que mora o problema, pois a credibilidade desse anônimo não é certa. Alguns sites possuem uma espécie de filtro de textos.


Como é o caso do site coreano, OhMyNews, um case de sucesso, que foi criado há três anos e tem como equipe de apoio 26.300 internautas-repórteres cadastrados. O valor de cada matéria varia entre nada e 16 dólares e elas ocupam 80% do conteúdo. Para evitar a crítica da grande mídia de que seus conteúdos não são confiáveis, eles possuem 38 editores e repórteres profissionais que checam o fato antes de ser publicado.


A UOL tem uma sessão onde os leitores podem colaborar com foto ou vídeo sobre um determinado acontecimento. No entanto, nem sempre isso dá certo. No acidente do avião da TAM no aeroporto de Congonhas, um internauta mandou a foto de uma pessoa pulando do prédio da TAM. Depois de envio de e-mails de outros usuários dizendo que aquela foto se tratava de uma manipulação grosseira, o site retirou-a explicando que tenta olhar todo o conteúdo colaborativo enviado, mas que nem sempre é possível fazê-lo.


Segundo a jornalista e especialista em mídia cidadã Ana Maria Bambrilha, para o jornalismo colaborativo crescer de fato é questão de tempo, “O País ainda tem limitações, como a pequena penetração da internet. Mas não tenho dúvidas de que o ‘jornalismo cidadão’ ganhará mais adeptos no Brasil. Já é uma realidade hoje. E tende a crescer.”

Mais informações: A nova realidade da Internet: a web 2.0

A história da Wikipedia

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